sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Prólogo.

Tudo tem sido tão estranho, nada mais faz parte de mim. 
De tudo eu tenho saudades, mas estas coisas eu ainda tento deixar para trás. eu tento esquecê-las, eu tento não trazer mais à tona as memorias que me fazem infeliz. Mas mesmo assim eu tenho medo... Já tentei tantas vezes, já tentei mais do que devia, e em ambas eu nunca conquistei o êxito ao qual tanto ansiara. Eu só queria ser normal.
Eu tento tanto poder voltar a sentir o que antes eu sentia. Sentir o calor do sol por sobre minha pele, e o frio na ausência dele. Mas tudo já se faz fato, e eu nada posso mudar quando tudo se consuma. Estou a deriva num mar de indecisões, e a culpa deste naufrágio, é minha, e de mais ninguém.  
Devo enfrentar? Ou continuar a fugir? 
Eu tento negar minhas origens mas nada em mim muda, na verdade nada nunca vai mudar.
Esta palavra, nunca, na minha vida há muito se tem feito presente, assim como: eterno e para sempre.
Pzra sempre carrego a sina, de nunca morrer. Sou obrigado a viver Eternamente.

Por: Fabricio Medeiros

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